mares de gente... ondas de objectivos parcialmente comuns. partículas de água que embora noutros sentidos também se cruzam com as marés. ventos que percorrem corredores quotidianos focos de luz comuns mas vividos de forma diferente. nem todos acordam com o Sol, nem todos se deitam com a Lua. pessoas que sendo genuínas à sua maneira transparecem semelhanças com alguns entes queridos, entes de memórias passadas outros simplesmente conhecidos. relação de semelhanças e oposições que nos ensinam todos os dias a viver cada pessoa na sua liberdade de poder ser si próprio e no fundo, iguais a nós. olho para as estrelas quando não vejo a Lua quando olho para o céu nublado procuro o Sol mas as nuvens ensinam-nos também a descobrir a forma como vemos as coisas. para uns uma nuvem parece-se com um elefante outros na sua liberdade vêm outra coisa qualquer e podem simplesmente ser nuvens para mais alguém.
Comentários
é engraçado como as palavras ocupam um lugar especial: necessidade, vontade... Porém, podias ter suprido a última necessidade do leitor: a ideia de isolamento - porque, ?não será ela mesmo, a priori, uma ideia? Helas!, não deprecio de forma alguma o teu poema. Aliás, estou bastante estarrecido com todos esses versos e palavras.
Vi as tuas outras postagens; são poemas bonitos, apenas um pouco arrojados, na minha humilde opinião. Estarei atento às tuas mais recentes postagens.
Goggly