criação
vender o pouco que tenho será um crime.
Vender o pouco que tenho e amo por respeito à sua utilidade
será anular uma possibilidade de criar
algo mais do que me faça exprimir.
vender o quê?
Para quem, não interessa.
Ninguém vale o pouco da matéria que me resta.
Vender o pouco que tenho e amo por respeito à sua utilidade
de nada vale se não me der longevidade.
Logevidade para quê?
para ser velho e enfadonho?
Não. Continuarei a acreditar
Não. Continuarei a acreditar
que um dia matéria não irei guardar,
somente criar.
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