mares de gente... ondas de objectivos parcialmente comuns. partículas de água que embora noutros sentidos também se cruzam com as marés. ventos que percorrem corredores quotidianos focos de luz comuns mas vividos de forma diferente. nem todos acordam com o Sol, nem todos se deitam com a Lua. pessoas que sendo genuínas à sua maneira transparecem semelhanças com alguns entes queridos, entes de memórias passadas outros simplesmente conhecidos. relação de semelhanças e oposições que nos ensinam todos os dias a viver cada pessoa na sua liberdade de poder ser si próprio e no fundo, iguais a nós. olho para as estrelas quando não vejo a Lua quando olho para o céu nublado procuro o Sol mas as nuvens ensinam-nos também a descobrir a forma como vemos as coisas. para uns uma nuvem parece-se com um elefante outros na sua liberdade vêm outra coisa qualquer e podem simplesmente ser nuvens para mais alguém.
trajectórias tracejadas por borboletas ventos que sopram em sua direcção trajectórias nas suas mais diversas formas hologramas formados pelas mesmas invisibilidade de tudo isso desapego dessa mesma visão espaço livre abandono da mente silêncio de tudo que existe fora som exclusivo do que se sente de todas as formas as formas do que hipoteticamente gostaríamos de sentir em qualquer lugar
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