o espaço em que deixamos de nos ver é como os intervalos de carinho numa relação de namoro... penso, inevitalmente, em ti sem esquecer o que por ti senti no cruzar de um primeiro olhar... prefiro pensar neste espaço de tempo indefinido e chamar-lhe intervalo para que tenha um fim. depois então, que surja outro depois de umas valentes horas de anatomia... na volta á hora do pão com queijo e marmelada encostado a uma árvore que esteja bem enraizada entrego-me para que eu também consiga aprender com ela a ser paciente e observar o enredo diário a que somos submetidos. a o que a vida me oferecer e apresentar, a o que a vida me oferecer e a presente dar, no ar comum em que todos respiramos.