merendeira

o espaço em que deixamos de nos ver é
como os intervalos de carinho numa relação de namoro...
penso, inevitalmente, em ti
sem esquecer o que por ti senti
no cruzar de um primeiro olhar...

prefiro pensar neste espaço de tempo indefinido e
chamar-lhe intervalo para que tenha um fim.
depois então, que surja outro depois de umas valentes horas de anatomia...

na volta á hora do pão com queijo e marmelada
encostado a uma árvore que esteja bem enraizada
entrego-me para que eu também consiga aprender com ela
a ser paciente e observar
o enredo diário a que somos submetidos.

a o que a vida me oferecer e apresentar,
a o que a vida me oferecer e a presente dar,
no ar comum em que todos respiramos.

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