o dia seguinte

amor...
aquilo que,
por todos e todas posso sentir...

mas o amor que sinto por ti
não não é um amor
sem uma companhia no dormir...

nesta noite durmo sozinho
sabendo que,
apezar de tudo que tenhas de fazer amanhã
é contigo que posso sonhar.

fumo mais um cigarro e ouço mais uma musica
para poder dormir descançado
sem que tenha de me deitar
a pensar que algo me está a faltar.

amor, paz e luz
é o que te estou a desejar
para que amanhã
depois destes dois "acordar"
vivamos o dia sem esticanços da noite que passou
e possamos finalmente partilhar

qualquer sonho ou apresentação
ao mundo em que todos vivem
mas que no nosso reencontro
será o nosso partilhado vivênciar...

Comentários

Anónimo disse…
Caro João,

O teu poema é bastante enternecedor. Sempre me questionei sobre o amor, principalmente aquele partilhado entre dois seres. Às vezes, não conhecemos a pessoa que era suposto amar; talvez resida aí a discordância entre amores. Pululam por aí pessoas que dizem que amam outros, mas o que sentem é o prazer sádico da usurpação. O usurpado não tem outra ocupação senão por cobro à tentação; pois o amor deve ser partilhado, mesmo que os usurpadores sejam fiéis à sua bonomia.

Felicitações pelo blogue.

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